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Banca

A Banca de Angola enfrenta hoje um processo de remodelação que passa pela descentralização da gestão e a restruturação da instituição.

No dia 1 de Setembro de 1996, o Banco Nacional de Angola (BNA) abandonou a função comercial, passando a concentrar exclusivamente a sua actividades na emissão, controlo e regulação de todo o sistema monetário. A Caixa Agro-Pecuária (CAP) ressurgirá para permitir ao BNA separar a sua área central da área comercial. Assim, a sua actuação ficará mais próxima das áreas financeiras directamente ligadas ao tecido económico e empresarial do país. Neste processo, a direcção de Emissão e Créditos tem assumido um papel de destaque. Esta secção, responsável pela regulação quantitativa da circulação monetária, foi recentemente restruturada e adaptada às novas realidades do mercado.

A gestão da emissão monetária e disponibilização de créditos sofreu igualmente uma restruturação, que incluiu a introdução de novos métodos que vieram facilitar a contenção de algumas correntes inflacionistas. Também o câmbio do mercado paralelo beneficiou com estas medidas recém implantadas, podendo observar-se uma tendência para a baixa.

A criação dos mercados financeiros, prevista pelo Banco Nacional de Angola, é outro aspecto que poderá contribuir decisivamente para o desenvolvimento das actividades económicas e comerciais. Através do recurso directo a meios de pagamento alternativos será possível libertar o sistema actual dos entraves que enfrenta e, deste modo, efectuar uma abertura do mercado, no qual o sistema de crédito representa uma função de base.

A concretizarem-se estes objectivos será possível um efectivo crescimento económico e, consequentemente, uma melhoria do nível de vida dos consumidores, que são afinal o fim último deste processo.

O BNA desempenha as funções de banco central e de banco comercial. É ainda o principal intermediário nas operações cambiais à taxa oficial. Com mais de 30 agências espalhadas pelo território. O BNA intervem no Banco de Poupança e Crédito (BPC), no Banco Comercial e Indústria (BCI) e na Caixa de Crédito Agro-Pecuária e Pescas (CAP).

O BPC nasceu em 1991, com a reestruturação do antigo Banco Popular de Angola, e assume o segundo lugar de credor bancário no país, pelas suas relações com o sector privado e com o governo. Até ao momento, o BNA permanece como o único accionista do banco.

Dois bancos portugueses marcam presença em Angola: o Banco Totta & Açores (BTA) e o Banco de Fomento e Exterior (BFE). O BTA tem agido essencialmente em operações cambiais no mercado flutuante. A actuação do BFE poderá dirigir-se mais rapidamente para o financiamento de algumas operações de investimento a médio e longo prazos. As duas agências encontram-se abertas desde 1993 e ambas pretendem disponibilizar apoio técnico e financeiro ao investimento directo em Angola, em particular ao investimento de empresas portuguesas e fomentar o comércio entre Portugal e Angola.

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